Em parceria com Povos da Floresta, O projeto sobrevoará a Amazônia com a tecnologia Lidar para mapear sítios arqueológicos encobertos pela vegetação.

o projeto

O objetivo desse projeto é identificar sítios arqueológicos em diferentes partes da Amazônia a partir de duas estratégias complementares. A primeira envolve sobrevoos que utilizam a tecnologia LiDAR para reconhecer potenciais sítios arqueológicos que estão localizados embaixo da floresta. Na Amazônia, importantes transformações das paisagens e processos de urbanização foram realizados a partir da movimentação de grandes quantidades de solo, como exemplificam os geoglifos encontrados no Acre. Nós queremos utilizar o LiDAR em áreas que, diferente do leste acreano, ainda não foram desmatadas. A segunda estratégia se dará a partir de levantamentos realizados por pesquisadores locais, pertencentes aos povos indígenas e tradicionais que vivem nesses territórios, de elementos materiais ou inscritos na paisagem que remetem ao patrimônio biocultural existente nessas áreas. Esses pesquisadores irão registrar sítios arqueológicos ou lugares significativos para as comunidades. Assim o projeto busca apresentar a diversidade temporal e material que compõe o vasto registro arqueológico amazônico, que vem sendo gerado há pelo menos 12 mil anos e que segue sendo construído pelos Povos da Floresta, sejam eles povos indígenas ou tradicionais. Pretendemos assim dar ênfase às conexões entre essas comunidades, seus territórios e o patrimônio cultural contido nos territórios.

A Constituição brasileira e a Lei 3924/1961 (conhecida como Lei de Arqueologia) e legislações internacionais protegem as áreas com sítios arqueológicos e seus entornos enquanto patrimônio cultural.

imprensa

A Amazônia descoloniza seu passado

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Eduardo Góes Neves e a busca por ruínas escondidas na Amazônia revelada

Em parceria com Povos da Floresta, projeto sobrevoará a Amazônia com a tecnologia Lidar para mapear sítios arqueológicos encobertos pela vegetação.

pesquisadores

Eduardo Neves (coordenador)

Arqueólogo que trabalha há mais de 30 anos na Amazônia, professor e diretor do Museu de Arqueologia da Universidade de São Paulo.

Cristiana Barreto

Arqueóloga, colabora com o Museu Goeldi e Universidade de São Paulo.

Bruna Rocha

Arqueóloga e professora da UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará) em Santarém.

Carlos Augusto da Silva

Arqueólogo indígena da Universidade Federal do Amazonas em Manaus.

Filippo Stampanoni

Arqueólogo, diretor de pesquisa do MUSA, Museu da Amazônia em Manaus.

Financiadora

National Geographic Society

Apoio

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