• sobrevoos que utilizam a tecnologia LiDAR;
• levantamentos realizados por pesquisadores locais, pertencentes aos povos indígenas e tradicionais que vivem nesses territórios.
Na Amazônia, importantes transformações das paisagens e processos de urbanização foram realizados com a movimentação de grandes quantidades de solo, como exemplificam os geoglifos encontrados no Acre. Nós queremos utilizar o LiDAR em áreas que, diferente do leste acreano, ainda não foram desmatadas.
Os pesquisadores locais têm registrado sítios arqueológicos e lugares significativos para as suas comunidades.
Assim o projeto busca apresentar a diversidade temporal e material que compõe o vasto registro arqueológico amazônico, que vem sendo gerado há 15 mil anos e que segue sendo construído pelos Povos da Floresta, sejam eles povos indígenas ou tradicionais. Pretendemos assim dar ênfase às conexões entre essas comunidades, seus territórios e o patrimônio cultural contido nos territórios.
A Constituição brasileira e a Lei 3924/1961 (conhecida como Lei de Arqueologia) e legislações internacionais protegem as áreas com sítios arqueológicos e seus entornos enquanto patrimônio cultural. Esse reconhecimento torna-se cada vez mais importante diante de retrocessos legislativos como a Lei do Marco Temporal e a Lei Geral do Licenciamento Ambiental.