Baixe o Relatório Completo sobre a Ferrogrão e as Ameaças ao Patrimônio Cultural e Arqueológico do Tapajós

A Ferrogrão (EF-170) é um projeto de ferrovia que visa facilitar o escoamento de grãos do Centro-Oeste brasileiro até os portos da região Norte, com foco na exportação de commodities agrícolas. No entanto, sua implantação representa uma ameaça grave e irreversível ao patrimônio histórico, arqueológico e cultural dos povos indígenas, quilombolas e povos e comunidades tradicionais que vivem na região do Tapajós.

Neste relatório, elaborado pelos coordenadores do projeto Amazônia Revelada, Bruna Rocha e Vinícius Honorato, são analisados os riscos que o traçado da ferrovia impõe ao patrimônio cultural — sítios arqueológicos, lugares sagrados e modos de vida tradicionais — desses diferentes povos e comunidades, que incluem povos indígenas isolados.

Os autores denunciam o apagamento cultural que já está em curso, que pode ser relacionado a processos de genocídio, a ausência de consulta livre, prévia e informada às comunidades afetadas e a negligência quanto à presença de povos indígenas isolados.

Além disso, o relatório alerta para o avanço do desmatamento , da grilagem de terras e da monocultura, impulsionados por grandes empreendimentos logísticos interligados à ferrovia, como a hidrovia Tapajós e os portos de Itaituba e Miritituba.

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 Este relatório foi escrito por Bruna Rocha, doutora em Arqueologia pelo Institute of Archaeology da University College London, docente na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e vice-presidente da Sociedade de Arqueologia Brasileira (biênio 2024-2025); e por Vinícius Honorato, docente da UFOPA e doutorando no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP). Ambos são professores da Universidade Federal do Oeste do Pará em Santarém e trabalham nesta região há 15 anos.

ROCHA, B.; HONORATO, V. “Trilhando para o apagamento cultural: a Ferrogrão e as ameaças ao patrimônio histórico e arqueológico do Tapajós.” Instituto de Estudos Socioeconômicos, Brasília-DF, março de 2025. Uma parceria @projetoamazoniarevelada e @inescoficial.

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